Ajuntador ou Colecionador de dinheiro antigo. Descubra seu perfil aqui.
Artigo Colecionador ou Ajuntador
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Ajuntador ou colecionador: qual é o seu perfil no momento?

O hábito de colecionar é tão antigo quanto a humanidade. Estima-se que o homem pré-histórico fosse colecionador ou ajuntador e já pudesse manter, ainda na caverna, uma coleção de crânios ou um conjunto de artefatos semelhantes, atribuindo a eles a carinhosa (e importante!) função de talismã.

No Egito e na Roma antiga, faraós poderosos também se dedicavam a alimentar acervos variados. A história conta que Tutancâmon, coroado aos 9 anos e enterrado aos 19, zelava por uma coleção de cerâmicas finas, enquanto Amenhotep III, por sua vez, cultivava uma coleção de esmaltes azuis.

Desde então, com o passar dos anos e acompanhando a evolução dos mercados, uma legião de colecionadores ativos e entusiastas está encontrando cada vez mais espaço (e opções) para crescer, principalmente quando falamos de dinheiro antigo…

Chegou a hora de entender um pouco mais sobre essa incrível jornada e, durante o percurso, identificar o seu perfil atual: Colecionador ou Ajuntador de dinheiro antigo? Boa leitura e ótimas descobertas! 😉

 

Ajuntador: quais são as principais características?

 

Em termos práticos, o perfil de ajuntador descreve com exatidão quem está no início de uma longa e prazerosa jornada.

Moedas guardadas incorretamente

Imagine, por exemplo, que você tenha encontrado uma moeda que não foi capaz de identificar. Pode ser que você tenha ficado intrigado com os símbolos cravados no metal ou que, em algum momento, tenha se perguntado sobre a circulação dela. Se, mesmo após uma reflexão breve e improdutiva (já que, naquele momento, não houve nenhuma resposta contundente), o seu impulso foi guardar a moeda, é provável que você seja um ajuntador.

O mesmo diagnóstico pode ser feito em situações mais emocionais. Suponha, agora, que seu avô tenha dado a você uma moeda antiga. Para manter uma memória querida, você a guardou com carinho e, de vez em quando, recorre a ela para relembrar os bons tempos. Parabéns, você um ajuntador!

Moedas guardadas em caixa

Por fim, pense na última vez que, ao pagar por um produto ou serviço, você recebeu uma moeda diferente no troco. Se, ao observá-la com mais atenção, você teve pena de passá-la para frente na próxima compra, preferindo guardá-la em alguma gaveta, vale o alerta: você já é um ajuntador.

A essa altura, fica mais fácil identificar o perfil de um ajuntador, certo? Nesta fase, os cuidados com a preservação e armazenagem das moedas, por exemplo, não costumam ser um ponto forte.

Os potes de plástico, as caixas de papelão e as gavetas desorganizadas são algumas características comuns nessa modalidade. O objetivo do ajuntador é reunir o maior número possível de itens em seu acervo, se preocupando pouco com a história das peças e, consequentemente, com a manutenção delas.

O cenário — assim como o zelo e a paixão — começa a mudar quando o espírito de ajuntador cede espaço à arte de colecionar…

 

Colecionador: como identificar esse perfil?Álbum de Cédulas

É bem provável que o colecionador tenha sido, no começo, um ajuntador de dinheiro antigo. Ao descobrir o interesse em determinado item colecionável — como as moedas e cédulas, por exemplo — e, em seguida, ao empenhar-se para prosperar o acervo, o colecionador em potencial dá sinais de que está profissionalizando a sua paixão.

O primeiro indício da transição é a busca por mais conhecimento. Enquanto o ajuntador opta simplesmente por guardar a moeda, zelando por um gosto pessoal ou preservando um valor sentimental, o colecionador deseja explorar o histórico da peça.

Está se identificando com a descrição? Você já pode se entender como um colecionador se:

 

  • consulta materiais específicos, se amparando em referências qualificadas como catálogos e livros oficiais, artigos produzidos por pessoas com conhecimento no assunto;
  • conversa com outros colecionadores, trocando experiências e expectativas;
  • atualiza sua coleção, ampliando o acervo regularmente de forma planejada.

 

Na prática, não é nenhum exagero dizer que, ao avançar para o próximo nível, o colecionador começa a se posicionar de um jeito diferente. Além de mergulhar na história das moedas, planejando a expansão de seu acervo com a avidez de um desbravador, também surge a preocupação com a conservação dos seus tesouros.

Álbum com Coins Holders

Um colecionador é, sem dúvida, mais cauteloso com a manutenção dos itens que reuniu. É comum, por exemplo, que alguma metodologia de organização seja criada para auxiliar na armazenagem das peças, viabilizando consultas regulares. Coins holders, por exemplo, é uma dos métodos mais utilizados por colecionadores, facilitando a vida de quem quer organizar e preservar a integridade das moedas.

Outra característica comum do perfil intermediário diz respeito à estratégia. Nesta fase, a prioridade passa a ser a qualidade da coleção, e não a quantidade de moedas acumuladas. Prepare-se, portanto, para desapegar e negociar artigos repetidos com o objetivo de desenvolver seu acervo de forma inteligente.

Um colecionador é, por si só, um indivíduo que não se acomoda facilmente. O aprendizado é constante, a busca é sempre empolgante e a incorporação de novas peças é, além de uma recompensa, também um grande prazer.

 

O último estágio: prazer, numismata!

Catálogos e LivrosO numismata está imerso na história e conhece o contexto de cada item de seu acervo. A moeda deixa de ser uma simples peça colecionável e passa a ser uma fonte inesgotável de saber social, econômico e político.

Nesta fase, é comum que o colecionador opte por focar seus esforços — de estudo e de aquisições, por exemplo — em uma área específica e que capte seu interessante.

A missão pode abordar desde peças mais atuais como as do o Plano Real, ou até mesmo direcionar sua atenção e estudo para um evento histórico mais marcante, como as moedas da “Campanha do Ouro”. Tudo depende da preferência e do numismata.

Além disso, a conservação da coleção, é claro, também desponta como uma prioridade do numismata. Sabe-se, a essa altura, que a limpeza das moedas não é uma prática recomendável e que a correta organização dos itens é fundamental para preservar a integridade (e o valor) deles. Afinal, tesouros devem ser tratados com a cautela que merecem, certo? 🙂

A jornada de um numismata é longa, mas gratificante. Há beleza e aprendizado em todas as etapas — basta estar aberto para enxergar.

Em outras palavras, um ajuntador vive o despertar de um interesse latente, o colecionador se lança ao desconhecido para desbravar sua própria história. Ao numismata, por fim, parece caber a tarefa de incentivar discussões saudáveis e de fomentar uma caminhada já bastante familiar.

Em meio às diferenças, o ponto comum é, neste caso, o que importa: todos estão envolvidos na mesma paixão seja Colecionador ou Ajuntador de dinheiro antigo. Alimente a sua!

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